Escritório em Marvila
Marvila, Lisboa, Lisboa
2 casas de banho
2 491 m²
Escritório localizado em Lisboa na zona ribeirinha de Marvila, a poucos metros do Parque das Nações.
Inserido num excelente edificio, exclusivo para serviços, onde se encontram sediadas várias empresas.
A Fração ocupa um piso completo e está em Open Space, na zona interior encontramos o nucleo de escadas, elevadores e WC's.
Foram executadas obras em todo o espaço, deixando uma base para efectuar o seu projecto e adequar à sua imagem.
Em toda a envolvente do escritório existe um terraço privado exclusivo com vista deslumbrante sobre o rio e a Cidade.
Edifício com Elevadores, cais de carga, pré-instalação de ar condicionado e segurança 24h.
À renda acresce condomínio no valor de 3204€ + IVA / mês.
Nas imediações do edificio encontramos o empreendimento Prata Riverside, o Instituto Politécnico da Lusofonia, o Parque Ribeirinho Oriente e o Parque das Nações.
Marvila é a única zona da cidade em acelerada renovação sem ter o turismo como motor.
Entre o Beato e a Matinha, junto ao rio, antigos armazéns abandonados são agora espaços de cowork.
Há fábricas de cerveja artesanal a cada canto do bairro, salas de espectáculo, onde cabem mil pessoas, e espaçosas galerias de arte, uma vertente crescente por estes lados graças ao espaço que ainda há para ocupar.
Enquadramento histórico;
O sítio de Marvila, tão velho quanto a fundação da nacionalidade, é dos bairros mais típicos da zona oriental da cidade de Lisboa.
Até ao século XIX, sucediam-se agradáveis quintas nesta vasta zona de Lisboa e era grande a fertilidade das terras banhadas pelo Tejo.
Era até há pouco tempo uma freguesia essencialmente rural, onde proliferavam as quintas e as hortas.
Ainda hoje os exemplos são fáceis de detetar: a Quinta dos Ourives, a da Rosa, a das Flores, a das Amendoeiras, a do Leal, a do Marquês de Abrantes
Estas propriedades eram exploradas, na sua maioria, por gentes originárias do norte do País e abasteciam os mercados ambulantes, espalhados pelo bairro, pela vizinhança e, mais tarde, por toda a Capital.
Ao antigo mercado da Praça da Ribeira, a mercadoria chegava transportada por carroças.
Essa população originária do norte trouxe muitos dos seus hábitos e costumes, nomeadamente, a Feira da Espiga, que poderá ter origem num costume dos hortelões nortenhos.
Mas de zona rural, Marvila transformou-se, com o passar dos anos, em zona urbana de fisionomia bairrista e fabril.
Todavia, ainda hoje se vêem vestígios de uma grande atividade hortícola.
O palácio do Marquês de Abrantes, na rua de Marvila, ou o da Mitra, na rua do Açúcar, são verdadeiros exemplares dos vários solares que ali foram edificados.
Também os monumentos de carácter religioso abundavam, como o antigo Mosteiro de Marvila.
No século XX, continuou a instalação de unidades fabris desde a rua do Açúcar até Braço de Prata.
São deste período as tanoarias da rua Capitão Leitão e os armazéns de vinhos de Abel Pereira da Fonseca (que, pouco antes de morrer disse a seus descendentes 'enquanto o Tejo tiver água, nunca deve faltar vinho a Lisboa').
Hoje, estes armazéns estão transformados em centros culturais.
Refª. NG012301
#ref:NG012301
31.660 €
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